8 mitos sobre o Pix para não acreditar

O Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central, começa a funcionar em novembro. Na prática, ele é uma alternativa para meios como TED, DOC e boleto – uma opção a mais que clientes de quase todas as instituições do país vão poder usar. 

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Na prática, você pode usar o Pix exatamente como um TED, por exemplo: no site ou app do seu banco, você vai ver a opção disponível.

A grande vantagem do Pix é que, com ele, o pagamento cai na hora, em até 10 segundos. Ele também é gratuito para pessoas físicas e pode ter uma taxa muito menor para pessoas jurídicas do que as opções atuais (ou não ter taxa nenhuma, dependendo do banco). 

 

1. Cada banco vai ter a sua versão do Pix?

Não! O Pix é um sistema único, criado pelo Banco Central.

Ele é como um TED ou DOC: não existe um banco dono do meio de pagamento TED, certo? Essa é a lógica do Pix: todas as instituições com mais de 500 mil clientes precisam oferecer essa opção nos seus canais – app ou site, por exemplo. 

 

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2. Com o Pix, meios como TED, DOC e boletos vão desaparecer?

Não. O Pix é mais uma opção. Os outros meios de pagamento seguem existindo.

Ainda assim, o Pix traz vantagens bem importantes: ele é mais rápido (o pagamento cai na hora, em 10 segundos), funciona todos os dias da semana (não precisa esperar 3 dias para o boleto cair) e não tem custo nenhum para pessoas físicas. 

 

3. O Pix aumenta o score de crédito

O Pix em si não tem qualquer impacto no score de crédito, que é baseado em outros fatores, como histórico de pagamento de dívidas e uso de crédito.

 

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(Imagem: FIA)

 

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4. É menos seguro do que outras formas de pagamento?

Visto que, é uma forma de pagamento segura, pois é criptografado e autenticado por diversos mecanismos de segurança.

Além disso, o Banco Central exige que os bancos e instituições financeiras adotem medidas de segurança para garantir a integridade das transações.

5. É gratuito apenas para o usuário que envia o dinheiro?

Em resumo, pode ser gratuito tanto para quem envia quanto para quem recebe, dependendo da política de tarifas do banco ou instituição financeira em questão.

 

6. Pode ser usado para lavagem de dinheiro?

Sendo assim,  como qualquer outra forma de pagamento, o Pix pode ser usado para atividades ilícitas, mas as instituições financeiras têm a obrigação de monitorar as transações suspeitas e tomar medidas para prevenir a lavagem de dinheiro.

 

7. É exclusivo para transações de pequeno valor?

Não,  contudo o mesmo não tem limite mínimo ou máximo de valor, sendo possível fazer transações de qualquer valor através do serviço.

 

8. Os bancos podem cobrar tarifas especiais para usa-lo?

Visto que, na maioria dos casos, não. Ele é gratuito para pessoas físicas, exceto nas seguintes situações:

  • Quando a pessoa fizer um Pix por canal presencial (como caixa) ou pessoal (como telefone), se houver a opção digital;
  • Quando a pessoa receber um Pix como pagamento por produto ou serviço.Para PJs, a cobrança varia de acordo com a instituição. 

Conclusão

Em resumo, o Pix é uma forma segura e conveniente de realizar transferências e pagamentos, sem nenhum dos mitos que circulam sobre ele.

É importante estar informado e tomar medidas de segurança para evitar fraudes e proteger suas transações financeiras.


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Laura Ferreira
Sou a Laura Ferreira, consultora financeira certificada. Com mais de 15 anos de experiência no setor financeiro, minha especialidade é o planejamento de aposentadoria, gerenciamento de dívidas e economia de dinheiro.