O evento anual Facebook Connect apresenta todas as novidades da empresa de Mark Zuckerberg (Facebook Inc.) agora se tornando Meta. Um conglomerado de todo metaverso que mostrou muito sobre o que diz respeito a equipamentos e serviços de realidade virtual.
O grande chamariz do evento, que colocará talvez em segundo plano o habitual entusiasmo sobe os novos headsets e óculos de realidade virtual da companhia é o marco do reposicionamento de marca do Facebook. O seu criador Mark Zuckerberg apresenta a nova marca e diz que o Facebook passaria a ser apenas o nome da rede social incluída na nova marca, juntamente com o WhatsApp e Instagram. Mais ou menos como aconteceu com o Google quando criou a Alphabet como marca agregadora de todas as empresas do grupo. E foi isso mesmo que aconteceu, o Facebook, empresa central e agregadora de tudo, passa a ser agora conhecida como Meta.
Conheça o METAverso do Facebook
Mark tentou explicar o que é o seu metaverso, de onde retirou o nome para a empresa central. O metaverso passa a ser a parte da empresa que está ligada ao segmento de realidade virtual, juntamente com as suas redes sociais e outras empresas.
O evento começou com um futuro que queremos e que o dono do Facebook vai batalhar muito para torná-lo possível. o “Metaverse” vai disponibilizar as ferramentas e capacidade aos utilizadores de se expressarem no mundo através dos Creators. A próxima plataforma será mais imersiva, com mais experiências que é aquilo que a empresa chama de Metaverse, para interagir, estudar e fazer atividades num mundo à parte repleto de entretenimento e funções. Esse será então o próximo passo da internet mobile muito mais imersivo.
Imagem: Google Images
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Já existem alguns blocos na construção do metaverse, mas ainda faltam algumas peças, diz o líder da empresa. Temos apresentado um exemplo, o avatar virtual, entrando num mundo virtual onde outras pessoas criarem os seus avatares, fossem um robot ou uma personagem da maneira que desejar.
Uma das coisas mais interessantes é que a “Jornada” do metaverso começa na casa virtual do usuário, onde o mesmo pode convidar os seus amigos ou criar um espaço para trabalhar. Há diferentes espaços, sejam jogos ou outros, em que se podem teleportar. Da mesma maneira que funciona hoje ao entrar digitando um endereço de internet, ao clicar terá acesso ao espaço desejado. Algo a mais são os objetos que vai colecionando, ficando disponível em todas as aplicações. Será possível trazer os objetos da realidade para o virtual, desde imagens, vídeos, músicas, e promete no futuro criar mesmo hologramas, na vida real desses objetos virtuais (Sensacional!).
As criações deste mundo são o gaming, eventos e concertos, messenger atualizado e muito mais no mundo totalmente virtual!
O fitness é outra área importante do metaverse, ou melhor, da realidade virtual. Será possível jogar entre diferentes jogadores uma partida de boxe, em que tem realmente de se esforçar fisicamente ou contra rivais virtuais, integrações de api com dispositivos externos como watches e muita novidade de SDKs disponibilizadas.U
O Meta, antigo Facebook considera que o teletrabalho veio para ficar no cotidiano de muitos. Por isso, pode criar um espaço no metaverse, um local de trabalho virtual, para fazer reuniões, esteja onde estiver. Serão lançados conteúdos para personalizar as salas de trabalho, mas também aplicações e serviços de internet, como as redes sociais.
O ensino será também é foco do metaverse do Facebook, usando apps de medicina para simular operações e tarefas para praticar em realidade virtual, além de documentários totalmente interativos para se aprimorar o conhecimento.
Os NFTs já são realidade, já é certo que os criadores poderão criar itens únicos que possam ser vendidos a outros usuários.
E qual é o futuro do hardware?
Os produtos que podem ser conectados ao metaverse
Hoje já temos os primeiros óculos Rayban que fazem chamadas ou permitem ver mensagens. Mas o novo trabalho da empresa será um modelo para criar verdadeiras experiências de realidade aumentada em óculos reais, com o Projeto Nazare.
A inteligência artificial também está presente neste novo conglomerado de funções disponíveis. Contextualizando as ações do usuário e ajudando a encontrar e a ligar os objetos do mundo real com os objetos virtuais.
Mark finaliza o evento com o anúncio do próximo capítulo da empresa deixando a marca Facebook “Tenho pensado muito na próxima fase da nossa identidade. E os nomes que temos atualmente não incorporam tudo o que estamos a fazer. Tudo está ligado a um produto [Facebook] que nos impede de espelhar tudo o que estamos a fazer”, disse CEO e fundador do Facebook, ou melhor Meta.
Sai Facebook, entra Meta
A empresa Facebook agora se chama Meta. Palavra grega que significa “atrás de”, representando tudo que a empresa tem a construir num universo infinito de possibilidades. Outra informação importante é que no quarto trimestre, teremos a implantação de um novo formato de apresentação de contas. Separadas em duas categorias segmentadas: A família de Aplicativos que inclui o Facebook, o Instagram, Messenger, WhatsApp e outros serviços. E o Facebook Reality Labs, que inclui tudo o que diz respeito a realidade virtual e aumentada de consumo, incluindo hardware, software e conteúdos, o novo metaverso.
E por último para não restar mais dúvidas, a rede social (Facebook) tal como a conhecemos hoje, terá o nome mantido. Mas a empresa portadora de todos os serviços, produtos e todo o ecossistema muda de nome, se tornando agora Meta.
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